quinta-feira, 22 de agosto de 2013

PÓLVORA(PÓLVORA!) - verbete wikcionário etimo

Cobra Urutu Cruzeiro
Sugiro a Deus,
se é que Ele continue a ser elencado
entre os seres,
- que reinvente, recreie-nos!, crie, recrie - o tempo,
modificando-o, inovando-o no ovo,

( No ab ovo e - "abre" ovo! )...
- Sugiro!,  enquanto sujeito,
que o tempo não seja mais algo fixo,
porém um portal aonde possa passar o ser humano
- portal de entrada e saída
de um mundo que foi real
e continue sendo-o na senda,
na venda, no escambo, 
no amor que arrepia...
ao bel prazer de cada um
que vá e venha em revisita
a um tempo antigo que retorne ao cotidiano,

que vá  a pé, agora e hoje,  ao pretérito
e do passado ao hoje e agora
seja um passo
ao paço,
porém não enquanto e apenas 
as penas de uma memória nostálgica,
mas íntegro, completo, 
com todo o seu cosmos,
plexo, nexo, sua complexão e compleição,
a qual fornecia corpo e alma,

espaço e tempo,
para todos aqueles seres humanos
abrigados na casa daquele tempo
em que o templo, agora em pó,
a consonar com a profecia,
estava em pé com pedra calcando-o
e ao pé  do tempo

e da escadaria que corria ao templo
feita(o!?) criança efusiva.

Templo no tempo, então,  em retorno pleno,
na categoria substância,
que sustem a tese de Aristóteles.
Templo no qual se ouvia recitar 
( e se pode ou poderá ouvir 
a qualquer instante)
o arcanjo e o serafim
em preces sem fim
- com récitas para três violinistas azuis-miosótis
e dois violinistas verdes-rãs,
com face no anfíbio,
no sátiro, no fauno...

 
Sugiro à divindade 

que eu possa visitar,
revisitar,
o tempo em que meu filho e minha filha
cabiam no espaço emoldurado 

das teias de teses que a aranha esqueceu de arranhar,
- teses, em tese!, de susbstância temporal
que os vestiam com tez de crianças
e eu com um capote de pai inexperiente,

pele incipiente...

Faço esta sugestão,

que é uma eufêmia,
ao Ancião dos Dias :
que eu possa retomar o caminho
( ou ir ao sapato!)
da casa paterna e materna
como quando eu era criança
e podia conviver com meu pai e minha mãe
naqueles tempos de antanho
com fogueira de São João a queimar
e estanho a espocar seu grito de lata
( o grito do estanho no quadro 'O Grito"
- de um Munch boquiaberto
entre a corrosão da ponte
e outras ligas metálicas
que não possuem o metal cassiterita,
de onde vem o óxido originário do estanho).

Liga metálica e não-metálica
de estanho com estranho!,
sugiro ao senhor Deus dos homens justos,
dos homens de bem,
dos virtuosos arrolados em Ética a Nicômaco,
da lavra do filósofo estagirita,
( quão presunçoso sou e solução na solução!
- que tudo apaga com rasto d'água)
que o tempo soprado no oboé da bolha
- como melodia da infância,
insuflada pela oboísta-criança,
crie, recrie, recreie com o universo-tempo
aonde possamos trafegar,
trafalgar, quiçá,
antes que o demônio no homem
tome pé sobre as cristas das ervas escarlates
derreadas no sangue derramado inutilmente
pelo punho-punhal em serviço nas aras,
porque ruim o ser humano é
tão nocivo
que o santo
é sua pior forma de perversidade
-  hedionda!
( Hediondas suas ondas senoidais!
O que não é de onda!...
mas de loca
onde se esconde a louca moréia,
sob arrecifes, restingas:
escolhos que não  escolho
olho no olho,
dente no dente...dentina!).

Sujo sugiro ao deus dos totens e tabus,
dos caititus, das urutus , dos urubus,
porém não do que o arcabuz
busca
no rastilho da pólvora(pólvora!)
- em polvorosa!
( Goza e glosa
a morte de um grande diabo
que está no mundo
e é o mundo no giramundo
e no redemoinho que enreda
o vento moendo na moenda, mó
- dos glosadores!);
sugiro  no giro do redemoinho
d'água e vento,
ao deus do redemoinho,
ao velo velho do vento em espiral...
- a estes com dez denários, enfim,
sugiro, por mim e para fim,  esta hipótese :
que o que nos enfileira em leva de prisioneiros do mal
é o grande diabo que mata
quando nos esgueiramos sorrateiros na mata
ou nos protegemos ( e aos genes!)
sob a casamata com paliçada :
ele, o grande diabo,
dá-nos, aos dentes viperinos,
uma dose do mal
que nos envenena
e leva o próximo a morte tóxica :
hemotóxica, neurotóxica.


O estado de direito
ou sem direito : de fato, 
é o grande demônio
devorador de homens.
Não, Rousseau, o homem não é
de todo mal,
mas quando em   instituição
ou na forma coletiva,
ou seja : em sociedade corruptora, 
o estado é um diabo fora de controle,
que domina e embriaga seus pretensos controladores,
seus políticos e seus pensantes cientistas geopolíticos:
é a polícia que massacra indefesos,
enquanto corporação
ou corpo de monstro sanguinário,
o juiz que age pelo algoz,
o direito que aniquila as mentes
com seus embustes doutrinários
e seu doutos escravos e mendazes,
pois tudo o que é oficial é mendaz :
mente descaradamente tal qual, ou mais,
que a mais mendaz das marafonas.

O mundo é o grande diabo preto e branco
- em preto e branco crucificado no xadrez,
n'álma das crucíferas
cruzeiras no céu noctívago
e na cabeça da urutu
rastejante qual arroio de rocio 

marcadas por patas de rocim com veneno
- e cruzeiro benzido na testa
( essas urutus cruzeiras!
com o sinal da santa cruz
na terra da Vera Cruz em crucíferas)
sob as ervas daninhas
aninhadas na terra chã,
ao rés do chão,
por escabelo dos pés...
de Nossa Senhora,
a Virgem Imaculada
que pisa a cabeça da cobra
no céu radiante.
Nossa senhora!
- dos pés intumescidos
na idade provecta,
orai por vós e por nós
atados a estes nós :
parte do corpo no envoltório do cós,
a alma em mós,
o espírito em pós
de doutrinas faladas, falidas
e na voz potente de Amós,
profeta e voz do Senhor,
que exprime nossos queixumes com forte clamor,
pois esta é a vida
firmado o pó
no nosso corpo de anjo
que ainda não decaiu
entre as folhas amarelas
que escrevem as elegias do outono amarelo,
nu e caduciforme em folhas decíduas.

Entre nós, a nos separar,
não a nos atar nuns anuns,
no meio do caminho do "pinhéu" onomatopaico do gavião,
a alguns passos dos sapatos,
a urutu nos guarda do nosso amor. 

Bothrops alternus no Rio Grande do Sul, no Brasil.
 dicionário dicionario onomástico onomastico filosófico filosofico científico cientifico enciclopédico enciclopedico etimológico etimologico etimologia etimo wikcioná´rio wikcionario wikdicionário wikdicionario verbete glossário glossario terminologia científica cientifica nomenclatura binomial terminologia nomenclatura taxononia raxinomia vida obra biografia pinacoteca historiografia lexic léxico lexicografia     

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

COMPLEXÃO(COMPLEXÃO!) - verbete wikcionário etimo

Cobra Urutu Cruzeiro
Sugiro a Deus,
se é que Ele continue a ser elencado
entre os seres,
- que reinvente, recreie-nos!, crie, recrie - o tempo,
modificando-o, inovando-o no ovo,

( No ab ovo e - abre ovo! )...
- Sugiro!,  enquanto sujeito,
que o tempo não seja mais algo fixo,
porém um portal aonde possa passar o ser humano
- portal de entrada e saída
de um mundo que foi real
e continue sendo-o na senda,
na venda, no escambo, 
no amor que arrepia...
ao bel prazer de cada um
que vá e venha em revisita
a um tempo antigo que retorne ao cotidiano,

que vá  a pé, agora e hoje,  ao pretérito
e do passado ao hoje e agora
seja um passo
ao paço,
porém não enquanto e apenas 
as penas de uma memória nostálgica,
mas íntegro, completo, 
com todo o seu cosmos,
plexo, nexo, sua complexão(complexão!) e compleição,
a qual fornecia corpo e alma,

espaço e tempo,
para todos aqueles seres humanos
abrigados na casa daquele tempo
em que o templo, agora em pó,
a consonar com a profecia,
estava em pé com pedra calcando-o
e ao pé  do tempo

e da escadaria que corria ao templo
feita criança efusiva.

Templo no tempo, então,  em retorno pleno,
na categoria substância,
que sustem a tese de Aristóteles.
Templo no qual se ouvia recitar 
( e se pode ou poderá ouvir 
a qualquer instante)
o arcanjo e o serafim
em preces sem fim
- com récitas para três violinistas azuis-miosótis
e dois violinistas verdes-rãs,
com face no anfíbio,
no sátiro, no fauno...

 
Sugiro à divindade 

que eu possa visitar,
revisitar,
o tempo em que meu filho e minha filha
cabiam no espaço emoldurado 

das teias de teses que a aranha esqueceu de arranhar,
- teses, em tese!, de susbstância temporal
que os vestiam com tez de crianças
e eu com um capote de pai inexperiente,

pele incipiente...

Faço esta sugestão,

que é uma eufêmia,
ao Ancião dos Dias :
que eu possa retomar o caminho
( ou ir ao sapato!)
da casa paterna e materna
como quando eu era criança
e podia conviver com meu pai e minha mãe
naqueles tempos de antanho
com fogueira de São João a queimar
e estanho a espocar seu grito de lata
( o grito do estanho no quadro 'O Grito"
- de um Munch boquiaberto
entre a corrosão da ponte
e outras ligas metálicas
que não possuem o metal cassiterita,
de onde vem o óxido originário do estanho).

Liga metálica e não-metálica
de estanho com estranho!,
sugiro ao senhor Deus dos homens justos,
dos homens de bem,
dos virtuosos arrolados em Ética a Nicômaco,
da lavra do filósofo estagirita,
( quão presunçoso sou e solução na solução!
- que tudo apaga com rasto d'água)
que o tempo soprado no oboé da bolha
- como melodia da infância,
insuflada pela oboísta-criança,
crie, recrie, recreie com o universo-tempo
aonde possamos trafegar,
trafalgar, quiçá,
antes que o demônio no homem
tome pé sobre as cristas das ervas escarlates
derreadas no sangue derramado inutilmente
pelo punho-punhal em serviço nas aras,
porque ruim o ser humano é
e tão nocivo
que o santo
é sua pior forma de perversidade
-  hedionda!
( Hediondas suas ondas senoidais!
O que não é de onda!...
mas de loca
onde se esconde a louca moréia,
sob arrecifes, restingas:
escolhos que não  escolho
olho no olho,
dente no dente...dentina!).

Sujo sugiro ao deus dos totens e tabus,
dos caititus, das urutus , dos urubus,
porém não do que o arcabuz
busca
no rastilho da pólvora
- em polvorosa!
( Goza e glosa
a morte de um grande diabo
que está no mundo
e é o mundo no giramundo
e no redemoinho que enreda
o vento moenda na moenda
- dos glosadores!);
sugiro  no giro do redemoinho
d'água e vento,
ao deus do redemoinho,
ao velo velho do vento em espiral...
- a estes com dez denários, enfim,
sugiro, por mim e para fim,  esta hipótese :
que o que nos enfileira em leva de prisioneiros do mal
é o grande diabo que mata
quando nos esgueiramos sorrateiros na mata
ou nos protegemos ( e aos genes!)
sob a casamata com paliçada :
ele, o grande diabo,
dá-nos, aos dentes viperinos,
uma dose do mal
que nos envenena
e leva o próximo a morte tóxica :
hemotóxica, neurotóxica.


O estado de direito
ou sem direito : de fato, 
é o grande demônio
devorador de homens.
Não, Rousseau, o homem não é
de todo mal,
mas quando em   instituição
ou na forma coletiva,
ou seja : em sociedade corruptora, 
o estado é um diabo fora de controle,
que domina e embriaga seus pretensos controladores,
seus políticos e seus pensantes cientistas geopolíticos:
é a polícia que massacra indefesos,
enquanto corporação(corporação!)
ou corpo de monstro sanguinário,
o juiz que age pelo algoz,
o direito que aniquila as mentes
com seus embustes doutrinários
e seu doutos escravos e mendazes,
pois tudo o que é oficial é mendaz :
mente descaradamente tal qual, ou mais,
que a mais mendaz das marafonas.

O mundo é o grande diabo preto e branco
- em preto e branco crucificado no xadrez,
n'álma das crucíferas
cruzeiras no céu noctívago
e na cabeça da urutu
rastejante qual arroio de rocio 

marcadas por patas de rocim com veneno
- e cruzeiro benzido na testa
( essas urutus cruzeiras!
com o sinal da santa cruz
na terra da Vera Cruz))
sob as ervas daninhas
aninhadas na terra chã,
ao rés do chão,
por escabelo dos pés...
de Nossa Senhora,
a Virgem Imaculada
que pisa a cabeça da cobra
no céu radiante

Entre nós, a nos separar,
não a nos atar nuns anuns,
no meio do caminho do "pinhéu" onomatopaico do gavião,
a alguns passos dos sapatos,
a urutu nos guarda do nosso amor. 

Bothrops alternus no Rio Grande do Sul, no Brasil.
 dicionário dicionario onomástico onomastico filosófico filosofico científico cientifico enciclopédico enciclopedico etimológico etimologico etimologia etimo wikcioná´rio wikcionario wikdicionário wikdicionario verbete glossário glossario terminologia científica cientifica nomenclatura binomial terminologia nomenclatura taxononia raxinomia vida obra biografia pinacoteca historiografia lexic léxico lexicografia     

quinta-feira, 16 de maio de 2013

ARCABUZ(ARCABUZ!) - dicionario wikcionario wikdicionario


Quero demudar-me perto do marimbondo
estabelecer-me-ei ali
em sua circunvizinhança
como num casamento feliz
- numa casamata... : Em Terezín!...
Ei! Hei de ser feliz!,
terrificante terrier!,
trovador provençal 
de gaio saber.
(Há o gaio-comum
("Garrulus glandarius").

Hei-de viver nas adjacências
à morada do marimbondo
enamorado do xadrez
que o veste em avatar oblongo
tocado a gongo
jongo canto
sempre encanto.
Adjacente à sua casa
ou caixa-de-marimbondo...
- aspiro ser e assistir ao levante do ser!
em nome da gaia ciência.

Ei! Hei-de ser meio e fim
para a felicidade
- minha e alheia!
Ei! Hei-de ser feliz,
flor-de-lis!,
lótus sobranceira
sobre lodos
e lobos,
lóbulos frontais,
temporais...
Gira sol!, gira!...:
Girassol!( "Helianthus annuus"),
gladíolo,
"Gladiolus sp",
"Gladiolus palustri", brevifolius...
Gladiador
- Gladiador a digladiar,
gládio em riste... 

Haverei de montar uma tenda
um tabernáculo
para lá viver
no ritmo que me ordena Alá
enquanto ordenho a vaca pintalgada
a mocha a malhada a preta a branca nelore
no cocho
no pasto
no vasto
antepasto
do desfastio!,
sem portar mosquete
ser mosqueteiro
mosquiteiro ter
espadachim chim sim ser
ou não ser
nem fazer a questão
com o arcabuz(arcabuz!)
ao omoplata,
o capuz...
Num burel metido a doido
- doudo homem feliz
por uma perdiz
perdida
- perdido homem
vou perdidamente apaixonado!
pelo caminhar,
pela folha verde
toda em liras
- numa lírica eremita peregrina
de um poeta doudo!
que habita casa louca
meia-telha e meia-lua,
meio São Francisco de Assis,
outra metade no filósofo cínico...

Ei! Hei-de ser feliz
como sempre quis
entre os miosótis
e os xis com pis radianos
e bis
- Biscaia!,
praia e golfo de Biscaia...,
mar de Cortez
- e ai! tantos Tântalos!
a cavaleiro negro de Thanatus...
à sombra de Thanatus
- noite-madrugada fora
em foro íntimo
inclinada ângulos, graus,minutos
em zona sombria
com ponto de orvalho madrigal
e arroio ao arrozal banhado
num arrazoado rumorejante.

Ei! Eu que sou feliz
aquinhoado com todo bem d'alma
a consonar com a Nicomaquéia
ou com o riso escarninho  da Menipéia
tenho comigo que a noite é grande,
longa  demais para mim
sem ou com sua sobrepeliz
com tecitura de fios de estrelas
ou metal  para chafariz
em trama pelo tear urdida
em resenha de metáforas!

Eia! avante!, amazona, unicórnio, centauro...!...
( Mas... -  e se Deus!
renunciar antes da luz dilucular...?!...).

gaia gaia ciencia ciência gaio gaio saber saber enciclopedia enciclopedia dicionario dicionario glossario glossario etimo etimo etimologia etimologiaas joel
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segunda-feira, 29 de abril de 2013

PERENIFÓLIA(PERENIFÓLIA!) - wikcionário wikcionario

Sugar apple on tree.jpg
Aguarrás, terebentina.
O Brasil é a cara
de um país injusto:
oligarquias, oligofrênicos todo-poderosos,
Deus assente no ausente,
gente indigente...
crimes banais,
capitais 
- nas capitais
( Captais?!
Isso  é capital
para a travessia
da ponte-pênsil
entre o capital de Adão,
de Adam Smith,
Lorde  Keynes (Lorde?),
Karl Marx
e o pragma americanizado ao norte
em douto pragmatismo
dos pragmáticos de norte-América
- única ligeira filosofia ameríndia
a por a razão em regime
e regimento
antes do pau
que dá no vau do sul
as brasas da desordem
e do regresso eterno
ainda que tardio o dia
e a decrepitude do sistema
grude na atitude
do brasileiro em fumaça
frente ao braseiro
do diabo assado,
azado.
( Mas mais injusto sou
- eu, Orfeu, - que procuro?
- o Hades na Terra,
o guante Dante?,
pois ela é casada com outro
tem duas filhas
e não posso, Orfeu,
descer aos infernos
para tirá-la de Hades,
pois ela não está nos infernos.Selá.
Marca o ritmo do salmo de David.
David da funda
que matou Golias
era o mesmo David da harpa
que criou o saltério.
Ai! Davi e Betsabá!...
meus Deus!...
( Mas se todos somos
Davi de Betsabá
e Betsabá de Davi
-  e de fato o somos nas histórias
que rolam mil
como besouro-rola-bosta!...
Então como fugir covardemente ao destino
de amar incondicionalmente!...,
minha bela Betsabá?!...
-  ainda mais se não és Jezabel,
aquela mulher...: Jezabel!..
mas a apaixonada Betsabá
que deu à luz Salomão,
o mais sábio dos homens
e maior dos reis,
abaixo de Cristo!...
De mais a mais
as histórias são as mesmas
enroladas em si
escritas primeiro por dentro do claustro beneditino
pelo monge escriba
que é o corpo humano
em seu livro enrolado feito pergaminho
no DNA, um ácido Desoxirribonucleico,
biblioteca e Bíblia
da história de todos em conjunto
ou individualmente, na poesia,
que a história é narrada
em gestas trançadas no DNA
antes de estar apto o punho
para traçar signos linguísticos
ou a natureza em geoglifos e petróglifos
contar as Eras geológicas)).

Aguarrás, terebintina.
O  Brasil é a face da ignorância
e do  ranço avoengo, atávico:
gente demente
poder usurpado às elites
que gravitam sem  lei
que as una
no  uno do ser
que doa o ser
e a ontologia dá ao conhecimento
que assim desmancha a mancha
sem manche da estupidez
- peste negra
que grassa no dia grosso:
osso do osso
é isso, no entanto
- e tanto!

Cornalheira, terebinto ( "Pistacea terebinthus"),
planta da família botânica : família  Anacardiácea,
de onde provem o caju ( "Anacardium ocidentale")
e a mangua("Mangifera indica"),
queria mais : eu,
era morar mais ela
e não mais  longe dela,
enquanto é possível
que tenhamos filhos
que não vivam sub o jugo do egoísmo
queimando em brasas no pau-brasil.
Habitar em meio a uma floresta extensa-intensa
verstas e verstas longe
desta civilização de bárbaros bávaros
que tartamudeiam e pensam
em bar-bar genuíno
soçobrando de bar em bar
sem beira sem eira
amando ídolos de lata e papel,
anelídeos...
com azuis  teóricos na tese do caos
em acordes do violinista azul
que acolheu o anil
para aquecer toque nervosos
no violino Stradivarius
que vara a noite vária...
junto à ária esparsa no ar
da águia, harpia
em harpejos...,
pária
- de pátria...
onde há casta
- casta castiça
na língua
que castiga
com castiçal
a cantiga
e castra
o casto
no claustro...
( queda violino louco!
- tocando num lampejo
todo o verão de Vivaldi!...
com pleno vigor,
no viço do vício
- sexual!...:
a beijar sem medir a boca,
a língua, os dentes,
os lábios carnudos,
a saliva e a lambida...
ai! quanta ânsia de amor,
quão febril minha paixão por ela!,
imensa, intensa, não infensa ao delírio!...:
amor de ocasionar um cataclismo!
deixar intermitente  ciclo da água...).

( Amada, desejo ardentemente
morar verstas e verstas
dentro de ti!,
- do teu coração
e da boca aberta
e dos olhos arregalados...
- e do que mais economizo dizer
para não parecer obsceno
na graça  de Adam Smith
e John Maynard  Keynes
dentre outros ilustrados e ilustres ecônomos!
Todavia, toda vida que vivi aqui
o fluxo racional-político
não fluiu em tupi
na Pindorama pré-cabralina,
ironicamente, jocosamente,
empós alvoradas alvoraçadas em pó de mosquete
nomeada Terra da Vera Cruz
agora pau-brasil
em brasa sobre o anil
que dá apetite
de acepipe,
quindim,
quitute,
iguarias sem igual
pelo igarapé
cavada o calado na canoa
de bombordo a boreste,
piroga dos maoris...
quilha, carena,
Carina, constelação do hemisfério celestial sul,
Canopus, Canopéia,
Alpha Carinae...
seu céu adentro,
mui amada minha :
Cassiopeia
a constelar meu céu...).

Minha terra é das palmeiras
e também das Pindaíbas,
"Duguetia laceolata",
"Xylopia brasiliensis',
floresta ombrófila,
perenifólia(perenifólia!) ,
semidecidual...
mas não justiça
nem direito entre o ato e o fato
voejando na solidão
entre as asas das procelárias... 

  profeta oséias amós oseias amos isaías isaias jeremias jonas joel
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quinta-feira, 28 de março de 2013

MANCHA(MANCHA!) - etimologia etimo

Olho com os olhos de Leonardo da Vinci
quando vejo uma mulher
de beleza inata.
O belo e a verdade
andam juntos,
despertam admiração
fonte da arte e da filosofia,
do esteta e do douto :
um a cavaleiro do saber
( "homo sapiens sapiens"
que sabe que sabe
a mel, fel e sabre),
- sápido, insípido ("insipidus") e melífico(mellitus")
no céu da boca do provador do doce
colhido na boca da mulher que traz
um travo amargo
mesclado à doçura,
vez que a vida é dúplice deidade ímpia
e nada escorreita,
que espreita embuçada na morte
que se segue ao mínimo mote
à mais insignificante glosa);
Um sobre a cela do cavalo
a saber trotar em torque militar
e outro na arte do  fazer
( "homo faber"
fabular em Kafka,
George Owen
e outros livres assim
a ponto de desperdiçar sem dó
toda a liberdade humana
que não sobeja para o demais em massa
- falida, falhada, abortada,
abordada pelos pilantras com falsos poderes usurpados,
pelintras políticos,
que cavam a demência da vida humana
em si, pois neles abunda o filão,
em minas gerais derramado em derrama
sob solstícios e equinócios
mas sem sentido
excepto aquele sentido do espaço vetorial
que veste os pobres e louco matemáticos
de teses esdrúxulas
abstrusas tal qual a teologia sutil de Duns Scott
e outros dessa envergadura do condor,
mas que mesmo assim
fora do estilo de Píndaro movido a ditirambos
faz o belo
- e do belo que suscita o eufemismo,
que é a beleza,
eufemismo essencial para se tolerar
a vida escravizada
sob as instituições intolerantes e intoleráveis
sempre falidas em massa e espírito santo
ou alma em maldição satânica
tangida pela lira do mísero profeta dos infernos
que foi o caricaturesco e doentio Baudelaire
adorado por captar a decrepitude do europeu culto
alienado de si há séculos
graças aos leviatãs em levante
nas instituições que encontramos
a meio do caminho do barco e do bar
quais pedras ou pedreiras
no sapato do gato de botas
a passo de gaivotas feridas de morte
- asilos institucionaliazados pela violência da lei
que começa na família de felás
que nos transformam, industrialmente,
pela força bruta
oriunda da metáfora tirada
ao centauro Quirão exposto em Maquiavel,
em "Opus" para Príncipes,
ou seja políticos,
os quais, inobstante,
em sua hipocrisia natural,
fingem abominar,
vez que tal obra
é, quiça, apenas uma cartilha
mais extensa e intensa
de obra de Hitler,
na qual se exclui o judeu
e inclui todos os demais seres humanos,
excetuando os mandatários vitalícios,
para maior gáudio do rebotalho
com sua escatologia suja
de corpo fétido e alma penada
lavada na cara lavada de pau).

Ei-la!,  a união maculada do conhecimento e prática,
a filosofia e a práxis poética,
que não está na cesta básica
da plebe ignara e sub-humana
que os mefistofélicos Hitlers,
que são as instituições
vendidas e venais,
com os políticos no comando delas,
- políticos que as criaram para inserir
outra forma sutil de holocausto imperceptível,
senão sob a forma da fábula kafkiana,
em vestes talares e togas negras
em todos os dias do cotidiano
com  inquisidores, torturadores e fogueiras
para queimar as vaidades e abater o orgulho
do ser humano livre
dessa civilização para escravos estúpidos
indo do finito temático
ao infinito matemático:
tudo uma loucura para crônicas pictóricas
de Bruegel e Bosch
entre o pinturesco e o picaresco

( Entrementes, senhores dementes,
o ser humano continua belo
porque o anjo
que o desentorta
e desentoca
é o poeta
que retoma o clamor do profeta
e evira os queixumes enamorados
pela sua senhora,
tal qual o fazia Dom Quixote de La Mancha,
o cavaleiro andante sem mancha,
ainda que vivendo à sombra da Mancha,
que não mancha ninguém
( quem se mancha
e nos mancha
está no manche dos políticos,
os quais, já nem são mais homens,
mas meros "políticos",
alienações ou aberrações do homem
enquanto indivíduo,
- os políticos s]ao seres sem ser ,
atores, hipócritas,
mergulhados nas trevas do homem
que roda a liberdade
sob o olhar atento da criança
que é esta roda a rodar em ciranda ),
O homem é mais que o profeta
que lhe habita a alma
e muito mais trilhões de galáxias
que as instituições, as quais não passam de meros asilos
para acolher os fracos e derrotados
e para tornar o homem escravo
ou servo da gleba do políticos
( estas bestas do apocalipse!),
porquanto estes últimos espantalhos de palha,
os políticos, e tudo intrometidos, abelhudos,
não logram subverter o profeta
que ainda restou íntegro
mesmo sob a figura e indumentária
e paramentos em versos melífluos
do caricaturesco poeta romântico ou clássico
que não é digno
sequer de lavar os pés do profeta Amós
em sua ferocidade de leão
defendendo a verdade
e a fé no homem,
que é a fé em Deus
e não nas alienações institucionalizadas
e mantidas pela lei cruel dos potentados,
sua corrupção indevassável,
- lei e direito também cognominado, ironicamente,
de estado, reino ou república,
conquanto não passem de feudos
que não pertencem ao povo em rebanho
junto demais  alimárias no pasto,
porém são propriedade ou latifúndios sem fundo
de alguns usurpadores,
pois votamos para eleger nossos ladrões
isentos e imunes à lei.
Aliás, esse fato está registrado em toda a história humana,
uma história natural para bichos de fábula,
quando em sociedade ou comunidade
e para zoólogos, quando fora do fabulário,
sob a políticos que submete o ingênuo zoólogo
que não logo descobre
que a zoologia é uma farsa
travestida de ciência
mas cuja essência é a norma
que os símios investidos no poder
põe na violência da lei
que deve ser cumprida
ainda que pereçamos todos
- os tolos!
que somos coagidos por lei a ser.
( A lei manda não ousar ser
o que somos,
mas sim a não-ser,
apenas a se contentar
em existir
como escravos ou servos da gleba,
ó senhores pais incautos
e pedagogos que fazem as vezes do bobo
fora do recinto da coorte,
sem corte ou censura!,
ó bobos!).

A! o homem livre,
o autodidata responsável por si,
o filósofo emancipado intelectualmente,
o erudito que se auto-educou,
o poeta fútil e vil
que descobriu o profeta
dentro do seu santo dos santos!,
ai! esse (este!) homem pleno,
completo, cabal,
auto-construído, pedra por pedra,
por si mesmo,
segue a passo
e continua a galope desenfreado
até achar a besta,
que pasta dentro de cada político,
seja ele deputado, governador, escritor, médico, cientista
ou filósofo comprado com 30 moedas,
preço do Campo do Oleiro,
- segue à sombra
da espiã que me amava
e no seio da qual eu...- não mamava!
- pois trazia em segredo do degredo
a pistola oculta no sutiã
no lado esquerdo do peito feminil,
peçonha no leite derramado...
- e seu coração era uma adaga
de fino lavor.
Pobre espiã que não se amava,
mas pensava que me amava
e panas mamava
a peçonha da cascavel
que vale mais que o mundo  dos homens,
mais venenoso e pérfido
que todos os diabos!
Pobre mulher
que não sabia amar!
- e não podia, destarte, ser amada
até lavar a peçonha da alma!,
negra noite hemotóxica,
neurotóxica do veneno na veia cava...
que leva à cova...

Malgrado todos os trâmites de Mefistófeles,
o ser humano é sábio
porque o filósofo que há nele
- é toda a filosofia...
- e mais, muito mais! - que toda a filosofia!,
Mesmo porque não há filosofia alguma,
nem grega tampouco gregária,
mas apenas e tão-somente filósofos,
quando os há,
porque são poucos
aqueles que sobram da eliminação
por Jezabel, a espiã que me amava tanto!
Jezabel, Jezabel, bela Jezabel!,
que também fere de morte
profetas que se rebaixam em poetas
e trovadores de antanho
no  canto e chão
a que descem - anjos decaídos,
descaídos ébrios
embrulhados no sono pela madrugada.

Eu canto Isaías, Jeremias, Oseías
e todos o conjurados!....:
Todos os conjurados
que fazem a  muralha social e política
mover um centímetro cúbico
por século quadrado e enquadrado
pelas legiões de demônios políticos
e seus asseclas e sicários varonis
dos Brasis queimados, esturricados
pela seca de homens
que derramaram o bom leite de sangue
no chão das insurreições,
nos hinos que sublevam
até o operário resignado
e amedrontado pelo fuzil
dos cães mercenários
que se pensam gente
( mas são menos que mastins!)
quando ferem ou humilham o outro
não percebendo ( eles não tem paga para perceber!)
que breve, em outro tempo que não tarda,
a tarja será para seus filhos e netos!
E ele mesmo será esquartejado amanhã
na manhã em manha cinza
tal qual o foi o conjurado alferes Tiradentes,
que não servia mais à tropa
ou aos desígnios frios do rei
e de seus sátrapas imbecis!
Será outro Tiradentes,
que não se sabe quem foi,
que se sabe que deveria
extrair dentes,
nem mesmo se sabe
se sabre tinha,
se é que agora ou antes importava sabre
ou saber do sabre
de de outras coisas
que não se sabe.
( Em mim ri um filósofo cínico,
um Demócrito zombeteiro...
- e olha de cima
um deus epicureu
frente a infâmia humana,
a peste negra endêmica e epidêmica da estupidez
que grassa
em meio ao ambiente político imundo
aonde vai e vive e vige a lei
do rei da canalha ignara, ignóbil, vil, fementida,
pela qual nada sinto,
excepto desdém,
conquanto tenha piedade
da ingenuidade do populacho).
..............................
..............................
.............
Uma beleza nata
é cheia de graça
tal qual Maria Santíssima!:
- ...e a flor em carmim pintada pelo campo!
que oculta a víbora
sempre salvagem
nunca domada,
indômita a tal ponto
que passou a ser o símbolo e gesto
- do diabo ( ou demônio!)
que transfigurou a face do céu e da terra
criando a religião de Deus :
- deu uma religião a Deus
e outra aos pontífices
e outros políticos ímpios
que se fazem de pio :
Pio XII!
( Pia mentira?!...
Prefiro o pio da natureza
no pato, no pintainho, no pássaro).

Essa graça divina de Maria
imprime a dignidade
em suas atitudes naturais,
femininas, divinas,
às mulheres virtuosas
que sopram o oboé
e são belas oboístas
virtuoses no instrumento
que sopram seu anjo de dentro
para fora da música...
Oh! Musa, libérrima, ubérrima...
(A emoção de amar-te
não cabe nas palavras, Cassiopeia!,
- nem  naquele abraço de ontem!
ou de todos que nos daremos!)
..............................
....................................................
A inteligência congênita
traz o belo à baila
e junto vem a verdade ou aletheia,
a consonar com o contexto da língua e cultura
que pode ser grego ou romano.

Todavia há algo feio
e escuro na foice das trevas :
- a morte!

A morte no corpo do morto
é algo assim
qual folha, flor, madeira
sem árvore, erva, trepadeira, liana, arbusto...
- sem inteligência!,
 graça e beleza
pois a morte é a fealdade,
a initeligência do pedaço de pau seco
caído da queda do anjo no galho,
esgalho torto, morto,
sem vida,
sem inteligência
- que é vida!
Por isso a morte é tão rejeitada!,
nunca aceita...

Pior que a morte
é a eutanásia,
morte pelo médico,
indigna morte,
quando não é piedosa
( mas nunca é piedosa!) :
A eutanásia é ato mais abominável
que o suicídio,
pois o suicídio é a decisão do louco,
do desesperado,
ou que quem sabe
o que é melhor para si,
mas, apesar dos pesares e percalços
- o suicídio é uma decisão do ser
revirado em si
no gesto do verme
a se retorcer de dor,
que se mata,
dando fim a uma indignidade.
Já a  eutanásia é fria atitude da razão,
mera economia da morte
- e quiçá da vida
que se desgasta no vegetal fixado em raiz
de sistema nervoso plantado
em alma sem sonar
para morcego voar à noite...
- a noite!,
antes da noite
que está viva
fora dos nervos do sistema
que, nervoso, agarra-se à derradeira erva daninha
- que não passa da primeira filósofa cínica
dominadora dos sistemas
que regem a vida e a morte.

A morte só é bela na "Pietà",
na tragédia, que é sempre uma deusa grega,
e cuja filha é a filosofia,
outra grega divindade,
pois tão-somente na arte está salva da fealdade
- pelo frágil poder do eufemismo,
que me parece atitude feminina-fetichista
com rasgo religioso-político
e poder de cura
pelo amor sublime
ou paixão avassaladora
que subverte a ordem
e dá coordenadas à desordem.

( Excerto do Opúsculo " Livro de Lei Proibido para Imbecis e Idiotas Endêmicos e Epidêmicos, mas não Vedado às Ervas Daninhas porque são Filósofas Cínicas e não Estúpidos Acríticos!") Olho como os olhos de Leonardo da Vinci
quando vejo uma mulher
de beleza inata.
O belo e a verdade
andam juntos,
despertam admiração
fonte da arte e da filosofia,
do esteta e do douto :
um a cavaleiro do saber
( "homo sapiens sapiens"
que sabe que sabe
a mel, fel e sabre),
- sápido, insípido ("insipidus") e melífico(mellitus")
no céu da boca do provador do doce
colhido na boca da mulher que traz
um travo amargo
mesclado à doçura,
vez que a vida é dúplice deidade ímpia
e nada escorreita,
que espreita embuçada na morte
que se segue ao mínimo mote
à mais insignificante glosa);
Um sobre a cela do cavalo
a saber trotar em torque militar
e outro na arte do  fazer
( "homo faber"
fabular em Kafka,
George Owen
e outros livres assim
a ponto de desperdiçar sem dó
toda a liberdade humana
que não sobeja para o demais em massa
- falida, falhada, abortada,
abordada pelos pilantras com falsos poderes usurpados,
pelintras políticos,
que cavam a demência da vida humana
em si, pois neles abunda o filão,
em minas gerais derramado em derrama
sob solstícios e equinócios
mas sem sentido
excepto aquele sentido do espaço vetorial
que veste os pobres e louco matemáticos
de teses esdrúxulas
abstrusas tal qual a teologia sutil de Duns Scott
e outros dessa envergadura do condor,
mas que mesmo assim
fora do estilo de Píndaro movido a ditirambos
faz o belo
- e do belo que suscita o eufemismo,
que é a beleza,
eufemismo essencial para se tolerar
a vida escravizada
sob as instituições intolerantes e intoleráveis
sempre falidas em massa e espírito santo
ou alma em maldição satânica
tangida pela lira do mísero profeta dos infernos
que foi o caricaturesco e doentio Baudelaire
adorado por captar a decrepitude do europeu culto
alienado de si há séculos
graças aos leviatãs em levante
nas instituições que encontramos
a meio do caminho do barco e do bar
quais pedras ou pedreiras
no sapato do gato de botas
a passo de gaivotas feridas de morte
- asilos institucionaliazados pela violência da lei
que começa na família de felás
que nos transformam, industrialmente,
pela força bruta
oriunda da metáfora tirada
ao centauro Quirão exposto em Maquiavel,
em "Opus" para Príncipes,
ou seja políticos,
os quais, inobstante,
em sua hipocrisia natural,
fingem abominar,
vez que tal obra
é, quiça, apenas uma cartilha
mais extensa e intensa
de obra de Hitler,
na qual se exclui o judeu
e inclui todos os demais seres humanos,
excetuando os mandatários vitalícios,
para maior gáudio do rebotalho
com sua escatologia suja
de corpo fétido e alma penada
lavada na cara lavada de pau).

Ei-la!,  a união maculada do conhecimento e prática,
a filosofia e a práxis poética,
que não está na cesta básica
da plebe ignara e sub-humana
que os mefistofélicos Hitlers,
que são as instituições
vendidas e venais,
com os políticos no comando delas,
- políticos que as criaram para inserir
outra forma sutil de holocausto imperceptível,
senão sob a forma da fábula kafkiana,
em vestes talares e togas negras
em todos os dias do cotidiano
com  inquisidores, torturadores e fogueiras
para queimar as vaidades e abater o orgulho
do ser humano livre
dessa civilização para escravos estúpidos
indo do finito temático
ao infinito matemático:
tudo uma loucura para crônicas pictóricas
de Bruegel e Bosch
entre o pinturesco e o picaresco

( Entrementes, senhores dementes,
o ser humano continua belo
porque o anjo
que o desentorta
e desentoca
é o poeta
que retoma o clamor do profeta
e evira os queixumes enamorados
pela sua senhora,
tal qual o fazia Dom Quixote de La Mancha,
o cavaleiro andante sem mancha,
ainda que vivendo à sombra da Mancha,
que não mancha ninguém
( quem se mancha
e nos mancha
está no manche dos políticos,
os quais, já nem são mais homens,
mas meros "políticos",
alienações ou aberrações do homem
enquanto indivíduo,
- os políticos s]ao seres sem ser ,
atores, hipócritas,
mergulhados nas trevas do homem
que roda a liberdade
sob o olhar atento da criança
que é esta roda a rodar em ciranda ),
O homem é mais que o profeta
que lhe habita a alma
e muito mais trilhões de galáxias
que as instituições, as quais não passam de meros asilos
para acolher os fracos e derrotados
e para tornar o homem escravo
ou servo da gleba do políticos
( estas bestas do apocalipse!),
porquanto estes últimos espantalhos de palha,
os políticos, e tudo intrometidos, abelhudos,
não logram subverter o profeta
que ainda restou íntegro
mesmo sob a figura e indumentária
e paramentos em versos melífluos
do caricaturesco poeta romântico ou clássico
que não é digno
sequer de lavar os pés do profeta Amós
em sua ferocidade de leão
defendendo a verdade
e a fé no homem,
que é a fé em Deus
e não nas alienações institucionalizadas
e mantidas pela lei cruel dos potentados,
sua corrupção indevassável,
- lei e direito também cognominado, ironicamente,
de estado, reino ou república,
conquanto não passem de feudos
que não pertencem ao povo em rebanho
junto demais  alimárias no pasto,
porém são propriedade ou latifúndios sem fundo
de alguns usurpadores,
pois votamos para eleger nossos ladrões
isentos e imunes à lei.
Aliás, esse fato está registrado em toda a história humana,
uma história natural para bichos de fábula,
quando em sociedade ou comunidade
e para zoólogos, quando fora do fabulário,
sob a políticos que submete o ingênuo zoólogo
que não logo descobre
que a zoologia é uma farsa
travestida de ciência
mas cuja essência é a norma
que os símios investidos no poder
põe na violência da lei
que deve ser cumprida
ainda que pereçamos todos
- os tolos!
que somos coagidos por lei a ser.
( A lei manda não ousar ser
o que somos,
mas sim a não-ser,
apenas a se contentar
em existir
como escravos ou servos da gleba,
ó senhores pais incautos
e pedagogos que fazem as vezes do bobo
fora do recinto da coorte,
sem corte ou censura!,
ó bobos!).

A! o homem livre,
o autodidata responsável por si,
o filósofo emancipado intelectualmente,
o erudito que se auto-educou,
o poeta fútil e vil
que descobriu o profeta
dentro do seu santo dos santos!,
ai! esse (este!) homem pleno,
completo, cabal,
auto-construído, pedra por pedra,
por si mesmo,
segue a passo
e continua a galope desenfreado
até achar a besta,
que pasta dentro de cada político,
seja ele deputado, governador, escritor, médico, cientista
ou filósofo comprado com 30 moedas,
preço do Campo do Oleiro,
- segue à sombra
da espiã que me amava
e no seio da qual eu...- não mamava!
- pois trazia em segredo do degredo
a pistola oculta no sutiã
no lado esquerdo do peito feminil,
peçonha no leite derramado...
- e seu coração era uma adaga
de fino lavor.
Pobre espiã que não se amava,
mas pensava que me amava
e panas mamava
a peçonha da cascavel
que vale mais que o mundo  dos homens,
mais venenoso e pérfido
que todos os diabos!
Pobre mulher
que não sabia amar!
- e não podia, destarte, ser amada
até lavar a peçonha da alma!,
negra noite hemotóxica,
neurotóxica do veneno na veia cava...
que leva à cova...

Malgrado todos os trâmites de Mefistófeles,
o ser humano é sábio
porque o filósofo que há nele
- é toda a filosofia...
- e mais, muito mais! - que toda a filosofia!,
Mesmo porque não há filosofia alguma,
nem grega tampouco gregária,
mas apenas e tão-somente filósofos,
quando os há,
porque são poucos
aqueles que sobram da eliminação
por Jezabel, a espiã que me amava tanto!
Jezabel, Jezabel, bela Jezabel!,
que também fere de morte
profetas que se rebaixam em poetas
e trovadores de antanho
no  canto e chão
a que descem - anjos decaídos,
descaídos ébrios
embrulhados no sono pela madrugada.

Eu canto Isaías, Jeremias, Oseías
e todos o conjurados!....:
Todos os conjurados
que fazem a  muralha social e política
mover um centímetro cúbico
por século quadrado e enquadrado
pelas legiões de demônios políticos
e seus asseclas e sicários varonis
dos Brasis queimados, esturricados
pela seca de homens
que derramaram o bom leite de sangue
no chão das insurreições,
nos hinos que sublevam
até o operário resignado
e amedrontado pelo fuzil
dos cães mercenários
que se pensam gente
( mas são menos que mastins!)
quando ferem ou humilham o outro
não percebendo ( eles não tem paga para perceber!)
que breve, em outro tempo que não tarda,
a tarja será para seus filhos e netos!
E ele mesmo será esquartejado amanhã
na manhã em manha cinza
tal qual o foi o conjurado alferes Tiradentes,
que não servia mais à tropa
ou aos desígnios frios do rei
e de seus sátrapas imbecis!
Será outro Tiradentes,
que não se sabe quem foi,
que se sabe que deveria
extrair dentes,
nem mesmo se sabe
se sabre tinha,
se é que agora ou antes importava sabre
ou saber do sabre
de de outras coisas
que não se sabe.
( Em mim ri um filósofo cínico,
um Demócrito zombeteiro...
- e olha de cima
um deus epicureu
frente a infâmia humana,
a peste negra endêmica e epidêmica da estupidez
que grassa
em meio ao ambiente político imundo
aonde vai e vive e vige a lei
do rei da canalha ignara, ignóbil, vil, fementida,
pela qual nada sinto,
excepto desdém,
conquanto tenha piedade
da ingenuidade do populacho).
..............................
..............................
.............
Uma beleza nata
é cheia de graça
tal qual Maria Santíssima!:
- ...e a flor em carmim pintada pelo campo!
que oculta a víbora
sempre salvagem
nunca domada,
indômita a tal ponto
que passou a ser o símbolo e gesto
- do diabo ( ou demônio!)
que transfigurou a face do céu e da terra
criando a religião de Deus :
- deu uma religião a Deus
e outra aos pontífices
e outros políticos ímpios
que se fazem de pio :
Pio XII!
( Pia mentira?!...
Prefiro o pio da natureza
no pato, no pintainho, no pássaro).

Essa graça divina de Maria
imprime a dignidade
em suas atitudes naturais,
femininas, divinas,
às mulheres virtuosas
que sopram o oboé
e são belas oboístas
virtuoses no instrumento
que sopram seu anjo de dentro
para fora da música...
Oh! Musa, libérrima, ubérrima...
(A emoção de amar-te
não cabe nas palavras, Cassiopeia!,
- nem  naquele abraço de ontem!
ou de todos que nos daremos!)
..............................
....................................................
A inteligência congênita
traz o belo à baila
e junto vem a verdade ou aletheia,
a consonar com o contexto da língua e cultura
que pode ser grego ou romano.

Todavia há algo feio
e escuro na foice das trevas :
- a morte!

A morte no corpo do morto
é algo assim
qual folha, flor, madeira
sem árvore, erva, trepadeira, liana, arbusto...
- sem inteligência!,
 graça e beleza
pois a morte é a fealdade,
a initeligência do pedaço de pau seco
caído da queda do anjo no galho,
esgalho torto, morto,
sem vida,
sem inteligência
- que é vida!
Por isso a morte é tão rejeitada!,
nunca aceita...

Pior que a morte
é a eutanásia,
morte pelo médico,
indigna morte,
quando não é piedosa
( mas nunca é piedosa!) :
A eutanásia é ato mais abominável
que o suicídio,
pois o suicídio é a decisão do louco,
do desesperado,
ou que quem sabe
o que é melhor para si,
mas, apesar dos pesares e percalços
- o suicídio é uma decisão do ser
revirado em si
no gesto do verme
a se retorcer de dor,
que se mata,
dando fim a uma indignidade.
Já a  eutanásia é fria atitude da razão,
mera economia da morte
- e quiçá da vida
que se desgasta no vegetal fixado em raiz
de sistema nervoso plantado
em alma sem sonar
para morcego voar à noite...
- a noite!,
antes da noite
que está viva
fora dos nervos do sistema
que, nervoso, agarra-se à derradeira erva daninha
- que não passa da primeira filósofa cínica
dominadora dos sistemas
que regem a vida e a morte.

A morte só é bela na "Pietà",
na tragédia, que é sempre uma deusa grega,
e cuja filha é a filosofia,
outra grega divindade,
pois tão-somente na arte está salva da fealdade
- pelo frágil poder do eufemismo,
que me parece atitude feminina-fetichista
com rasgo religioso-político
e poder de cura
pelo amor sublime
ou paixão avassaladora
que subverte a ordem
e dá coordenadas à desordem.

( Excerto do Opúsculo " Livro de Lei Proibido para Imbecis e Idiotas Endêmicos e Epidêmicos, mas não Vedado às Ervas Daninhas porque são Filósofas Cínicas e não Estúpidos Acríticos!") 

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